O Paraná enfrenta nesta semana uma onda de calor extremo. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a temperatura vai estar 5°C acima da média e a umidade relativa do ar pode variar entre 12% e 20%, muito abaixo do ideal, que é entre 50% e 80%. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), níveis inferiores a 30% são considerados preocupantes.

O médico Henrique Furlan Pauna explica que o tempo seco pode causar problemas respiratórios e doenças infecciosas.

Tosse, coceira no nariz, espirros, garganta seca, irritação nos olhos e falta de ar são alguns sinais de que o organismo está sentindo o ressecamento do ar. A sequência de dias com altas temperaturas e baixa umidade afeta principalmente crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas. Para este período, a orientação é evitar a exposição direta ao sol, aumentar a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, além de usar roupas leves. A nutricionista da Sesa (Secretaria Estadual da Saúde) detalha que, para o público infantil, a orientação é oferecer água diversas vezes ao dia.

Nos próximos dias, a névoa decorrente das queimadas que atingem alguns estados brasileiros e outros países deve persistir em todo o Paraná. Isso acontece devido ao transporte de ventos para a região sul do Brasil e afeta diretamente a qualidade do ar. O médico Henrique Furlan reforça orientações simples para enfrentar a onda de calor.

Em Curitiba e demais áreas do Paraná, o tempo permanece seco, pelo menos, até sexta-feira (13).

Reportagem: Mirian Villa