Corpo de haitiano morto em explosão segue no IML
As tratativas ocorrem com a embaixada do Haiti por falta de parentes no Brasil
O corpo do haitiano, Wicken Celestin, última vítima localizada após a explosão nos armazéns da C.Valle, segue sem ser liberado no IML de Toledo, no Oeste do Paraná. A liberação não ocorre devido à falta de parentes dele no Brasil, que possam concluir o procedimento legal. O corpo foi levado à Polícia Científica de Toledo, que fica a 50km de Palotina, onde aconteceu a explosão, na última segunda-feira (31).
De acordo com o órgão, o processo de liberação de um corpo no IML deve ser acompanhado sempre por um parente em primeiro grau (pai, mãe, filho) ou cônjuge. No caso do corpo de Celestin, as tratativas estão sendo feitas com a embaixada do Haiti, na busca por uma solução.
Veja mais
Em nota, a embaixada do Haiti disse que está auxiliando a família de Celestin e observando as particularidades do caso. O documento diz ainda que a embaixada irá respeitar o interesse dos familiares, bem como, os procedimentos legais do Brasil e do Estado do Paraná. Os corpos dos outros sete trabalhadores haitianos que também morreram na explosão já foram liberados do IML. O processo contou com a assinatura de um termo por parte de parentes que não são de primeiro grau. A explosão aconteceu no dia 26 de julho em silos de armazenagem de grãos, da cooperativa C.Vale, em Palotina. A tragédia resultou em nove pessoas mortas, sendo oito haitianos e um brasileiro, além de 11 pessoas feridas. Entre elas, sete permanecem internadas em hospitais da região.
Informações: Leo Coelho