Escolas e creches podem passar a ter segurança armada
Projeto em discussão na Câmara prevê a autorização de ao menos um vigilante nas instituições
É analisado pelo departamento jurídico da Câmara o projeto de lei que pretende implementar um sistema de segurança armada em escolas de Curitiba. A iniciativa, assinada pelo vereador Rodrigo Reis (União), prevê a autorização de ao menos um vigilante portando arma de fogo nas instituições de ensino.
Na proposta, a Secretaria Municipal de Educação fica responsável por receber os dados de violência e vulnerabilidade de cada local, devido à necessidade de mais vigias nas escolas. O vereador Rodrigo Reis justifica que a ideia é que as escolas, assim como os pais dos alunos, tenham a possibilidade de contratar um vigilante privado, algo que é proibido no momento.
O texto do projeto estipula que os profissionais devem ter carga horária diária de seis horas, com cobertura em dois turnos, das 7h às 13h e das 13h às 18h. Os vigilantes devem ter capacidade comprovada e legalizada para exercer a função. Além disso, pelo menos 80% dos colaboradores das escolas e dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) devem receber, anualmente, treinamentos para identificar sinais ou condutas de problemas relacionados à saúde mental de crianças e adolescentes.
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Após passar pela Procuradoria Jurídica, o projeto será discutido na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal. Caso acatado, a iniciativa seguirá para os outros colegiados permanentes, indicados pela própria CCJ, de acordo com o tema em pauta.
Reportagem: Leonardo Gomes