PolíticaEleições

Hauly assume vaga de Deltan na Câmara, decide STF

Em julgamento virtual, o Supremo Tribunal Federal acatou a argumentação do Podemos

 Hauly assume vaga de Deltan na Câmara, decide STF

Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (9), em julgamento virtual, que Luiz Carlos Hauly, do Podemos, herdará a vaga deixada por Deltan Dallagnol na Câmara dos Deputados. O ex-procurador da Lava Jato perdeu o mandato após o TSE cassar o registro de candidatura dele com base na Lei da Ficha Limpa. O relator do caso no STF, ministro Dias Toffoli, acolheu o argumento do Podemos de que Hauly não precisava alcançar a votação mínima da cláusula de barreira porque a regra não se aplica a suplentes.

No mês passado, ao indeferir o registro de candidatura de Deltan Dallagnol com base na Lei da Ficha Limpa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que os votos destinados ao ex-procurador da Lava Jato seriam computados ao partido pelo qual concorreu. O TRE do Paraná, no entanto, notou que nenhum outro candidato do Podemos havia alcançado pelo menos 10% do quociente eleitoral, que em 2022 foi de 201.288 votos.

Ou seja, na avaliação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), um candidato com menos de 20.128 votos não poderia assumir uma vaga na Câmara, seja como titular ou como suplente. Como o Podemos não teve nenhum candidato com votação nominal superior à cláusula de barreira em 2022, além de Deltan, o TRE-PR declarou que a cadeira seria ocupada pelo pastor Itamar Paim (PL). Ele chegou a ser diplomado pelo TRE-PR no último dia 22.

  • Leia a íntegra do voto do relator Dias Toffoli

O Podemos recorreu ao STF alegando que a cláusula de barreira não se aplica a suplentes. O relator Dias Toffoli acolheu a argumentação da legenda, concordando que a legislação eleitoral não prevê essa obrigatoriedade. Além disso, ele destacou que o TSE manteve os votos de Deltan Dallagnol em favor da legenda pela qual concorreu nas Eleições 2022. O voto de Toffoli foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, André Mendonça, Cármen Lúcia e Roberto Barroso. Por outro lado, a divergência foi aberta pelo ministro Edson Fachin, seguido por Luiz Fux e Rosa Weber.

Avatar

angelo.sfair

Assentos exclusivos para mulheres em viagens avança na Assembleia

Assentos exclusivos para mulheres em viagens avança na Assembleia

Ainda não há data definida para discussão e votação do PL em plenário

Curitiba fará encontro para avaliar políticas de mudanças climáticas

Curitiba fará encontro para avaliar políticas de mudanças climáticas

O encontro será nesta quarta-feira (8) às 10h na Secretaria Municipal do Meio Ambiente

Projeto pede flexibilização para Clubes de tiro

Projeto pede flexibilização para Clubes de tiro

O texto pede a dispensa de restrição de horário e de distanciamento mínimo entre clubes

Vereadores discutem revogação de leis urbanísticas de Curitiba

Vereadores discutem revogação de leis urbanísticas de Curitiba

Prefeitura pede extinção alegando que os instrumentos foram incluídos em novas regras