O Ministério Público do Paraná pediu o afastamento de um guarda municipal que atuava na Patrulha Maria da Penha em Cascavel, na região oeste do Estado. O motivo é a denúncia de que ele teria se envolvido com pelo menos três mulheres que eram atendidas pela Patrulha e recebiam visitas regulares da equipe, que era composta pelo guarda e por mais uma servidora.

Segundo a promotoria do MP, o guarda municipal ameaçava as mulheres com as quais se envolvia – que pediram inclusive medidas protetivas contra ele. O problema é que em Cascavel a patrulha Maria da Penha é o único órgão fiscalizador de medidas protetivas, o que tornou inviável a permanência do guarda no grupo.

Após as denúncias, os trabalhos da Patrulha foram suspensos e devem ser retomados hoje (13) com um substituto para o servidor denunciado. Ele deve responder a um processo administrativo na Guarda Municipal e também é alvo de investigação em um inquérito instaurado pela Polícia Civil.

A patrulha Maria da Penha em Cascavel conta com apenas dois membros para atender cerca de 300 mulheres que fazem parte do programa em Cascavel: a equipe é composta por um homem e uma mulher, ambos guardas municipais.

Reportagem: Emanuel Pierin