O Paraná ajudou o Brasil a avançar na cobertura vacinal. Segundo relatório da OMS/UNICEF, o país saiu da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas do mundo.

O número de meninas e meninos que não receberam nenhuma dose da vacina que protege contra a difteria, tétano e coqueluche (DTP1) caiu 75% de 2022 para 2023. No Paraná, a cobertura da vacina tríplice bacteriana passou de 77,32% para 84,98% no mesmo período, puxando a alta nacional.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, detalha que em 2021 o país ocupava o 7º lugar no ranking.

A vacina tríplice bacteriana é considerada uma das mais importantes do calendário vacinal e evita infecções respiratórias graves, desenvolvimento de espasmos e rigidez muscular.

A coordenadora de enfermagem do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Andressa Hoinski, explica que a imunização é fundamental para prevenir o conjunto de doenças que ainda são causas de mortalidade infantil.

No Brasil, a vacina tríplice bacteriana é administrada pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) como a vacina Pentavalente. Ela é recomendada para crianças entre um e sete anos, além de adultos.

Neste ano, o Paraná confirmou 45 casos de coqueluche. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, em 2023 foram 17 diagnósticos da doença.

Reportagem: Mirian Villa