PEOPLE vs. PEOPLE: uma reflexão sobre moralismos atuais
A apresentação aborda questões que podem ser traçadas em paralelo com a realidade
Na última quarta-feira (30), “PEOPLE vs. PEOPLE” teve sua primeira apresentação no Festival de Curitiba. Dirigida por Isabel Teixeira, a peça tem a interpretação marcante dos atores Diego Marchioro e Fernando De Proença, e conta com mais cinco exibições, todas as noites, até 4 de abril, às 19 horas, no Centro Cultural Sistema FIEP.
Com classificação livre, a apresentação aborda, de maneira perspicaz, questões que podem ser facilmente traçadas em paralelo com a realidade, o que faz com que o público reflita sobre os totalitarismos e moralismos presentes na sociedade atual.
A peça tem duração de 45 minutos e nasce como uma entrevista comum, que aos poucos vai se transformando em um inquérito, que evolui para um julgamento, com capacidade de condenar, incriminar e até matar, revelando como discursos manipulados e tirados do contexto interfere na realidade.
O jogo de luzes e cores causa suspense, adrenalina e até um desconforto, proposital, no decorrer da peça, sendo exatamente o que a transforma em uma experiência singular.
Como uma estreia pós-pandemia, Diego Marchioro, um dos atores protagonistas de “PEOPLE vs. PEOPLE”, conta que as expectativas de retomada foram sanadas após quase 3 anos de espera, mesmo com a necessidade de algumas adaptações da obra. A montagem de 2019 é um dos trabalhos mais recentes do projeto da ocupação Te(a)tralogia, composta por 12 artistas.
As próximas exibições vão ocorrer até a próxima segunda-feira (04), às 19h, no Centro Cultural Sistema FIEP. A entrada é gratuita e os ingressos são concedidos a partir de 1 hora antes de cada sessão, sujeito à lotação.
Serviço:
Data: 30/03 (quarta-feira) a 04/04 (segunda-feira)
Horário: 19:00
Local: Centro Cultural Sistema FIEP
Evento: PEOPLE vs. PEOPLE
Classificação: Livre
Duração: 45 min
Ingresso: Gratuito
A reportagem faz parte do projeto especial para o site bandnewsfm feita em parceria com estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Positivo. O texto é de Ana Bavutti.