Está marcado para quinta-feira (07), em Maringá, encontro de representantes do Sebrae com membros das seis Sociedades Garantidoras de Crédito do Paraná. O objetivo é expandir a atuação da rede. As primeiras Sociedades Garantidoras foram criadas em 2008, no Estado. Elas têm a finalidade de complementar garantias exigidas dos associados nas operações de crédito. Na prática, as Sociedades Garantidoras oferecem cartas de aval para empreendedores que não possuem bens ou outros recursos para oferecer como garantia. Muitas vezes, a falta de garantia inviabiliza a tomada de crédito. Além disso, as Sociedades Garantidoras oferecem segurança às instituições financeiras, já que arcam com parte da dívida em caso de inadimplência. Desta maneira, as operações são realizadas com taxas de juros reduzidas e melhores prazos para financiamento.

Uma pesquisa inédita de uma investidora diz que o Paraná é o segundo estado que mais recebeu investimentos em startups no Brasil, entre 2017 e 2021. As iniciativas receberam um bilhão e cem milhões de dólares, no Paraná. Isso representa cerca de 6,7% do total investido no Brasil. Mais da metade dos investimentos ainda está concentrada em São Paulo. O Estado recebeu pelo menos 14 bilhões e 300 milhões de dólares, nos últimos cinco anos. Em meio à pandemia, o engenheiro agrônomo Marcio Isume desenvolveu um delivery de produtos orgânicos.

Antes da CoolBox, escoar a produção era um desafio para pequenos agricultores. Agora, a ferramenta distribui, em média, quinhentas cestas. Muitos produtos são colhidos no dia da entrega.

Desde 2008, as Sociedades Garantidoras de Crédito do Paraná realizaram mais de 20 mil operações, com 660 milhões de reais em cartas de garantia.