Kenny Vasconcellos Martins, acusado de matar a policial militar Daniela Carolina Marinelo, foi indiciado por feminicídio, motivo torpe, meio cruel, não ter dado chance de defesa e por ter usado arma de uso restrito.

O caso foi registrado no dia 1º de setembro, quando Kenny ligou para à polícia afirmando que a mulher havia tirado a própria vida. Durante a investigação, a polícia identificou diferenças importantes no depoimento do marido e na cena do crime.

Daniel Almeida, delegado de Polícia Civil, detalha o que motivou a prisão do homem horas depois do crime.

O inquérito diz que existem indícios de que Kenny ‘atirou em Daniela quando estava deitada, provavelmente sonolenta ou dormindo, encostando o cano da arma um pouco atrás da orelha’, acreditando que poderia simular o crime. Além disso, resquícios de pólvora foram encontrados nas mãos do suspeito. Para a polícia, ele negou o crime.

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O suspeito tinha na ficha criminal crimes como cárcere privado, estupro, violência doméstica e roubo. O casal estava junto desde 2022. Cerca de um mês antes do crime eles se casaram em comunhão universal de bens.

Reportagem: Mirian Villa