O sepultamento das cinco vítimas que morreram no engavetamento na BR-277, em Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba, aconteceu na tarde desta segunda-feira (4). Elton José Tallevi, 36 anos, Michael Almeida de Araújo Penteado, 36 anos, foram velados no mesmo local, na Capela Mortuária Municipal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e foram sepultados ainda durante esta tarde.

Os dois estavam em uma caminhonete que foi esmagada por dois caminhões no acidente. Eles eram eletricistas e funcionários da concessionária Rumo Logística. Em nota, a empresa disse que conta com uma equipe de assistência social para dar suporte às famílias dos colaboradores. Outra vítima do acidente, Ana Carla Solanho, de 52 anos, foi velada e sepultada na Capela Mortuária Municipal de Mallet, no sul do Paraná. Ela era proprietária de uma malharia no município.

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O marido de Ana estava junto com ela no carro no momento do acidente, mas sofreu apenas alguns ferimentos e foi encaminhado ao hospital. Além do esposo, a mulher deixa dois filhos. O casal Jane Valeria Silva, 48 anos, e Marcio Vieira, 53 anos, foi velado e sepultado na Capela Mortuária de Ibiporã, no norte do Paraná.

No município, Jane trabalhava como enfermeira e Márcio era dono de uma distribuidora de gás. Além dos cinco mortos, outras 16 pessoas ficaram feridas no engavetamento e foram encaminhadas a hospitais de Palmeira e de Curitiba. O estado de saúde delas ainda não foi confirmado.

O acidente aconteceu no último sábado, na altura do quilômetro 138 da BR-277, entre Balsa Nova e São Luiz do Purunã, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com a PRF, cerca de 50 veículos se envolveram no engavetamento, de maneira direta ou que ficaram de alguma forma imobilizados na via.

Ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram mais de 24 horas de interdição na rodovia. Os dois sentidos da pista só foram totalmente liberados por volta das 16h de domingo (3). A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e emitiu uma nota informando que não concederá entrevistas para não atrapalhar o andamento das investigações.

Informação: Leo Coelho