Câncer de mama: marcadores genéticos são fundamentais para tratamento assertivo
A genética desempenha papel fundamental na pesquisa do câncer, propiciando entendimento da biologia dos tumores
Foram estimados mais de 73 mil diagnósticos de câncer de mama no Brasil em 2023, segundo o Ministério da Saúde. O Paraná, por exemplo, tem uma taxa de incidência de 41% de novos casos para cada 100 mil mulheres. São diversos fatores que estão relacionados ao desenvolvimento da doença, como histórico familiar, exposição à radiação e excesso de peso.
O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, ou seja, a localização e extensão do câncer no organismo, além de características biológicas e condições clínicas. Marcadores genéticos, por exemplo, podem determinar como a doença vai evoluir em cada pessoa e indicar a terapia mais assertiva.
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É o que explica a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, Luciane Regina Cavalli.
Sobre a crença popular de que o câncer pula uma geração, a pesquisadora detalha que não há estudos científicos que comprovem a convicção, já que muitos casos da doença ocorrem em mulheres que não apresentam fatores de risco.
Para Luciane, a genética desempenha papel fundamental na pesquisa do câncer de mama, possibilitando entendimento da biologia dos tumores e da diversidade deles em cada pessoa.
O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo, geralmente indolor e irregular na mama, mas outros sinais são dor, secreção, inchaço na pele semelhante à casca de uma laranja e úlcera do mamilo. O diagnóstico precoce eleva as chances de cura, por isso é necessário estar atento aos sinais.
Reportagem: Mirian Villa