ParanáPolícia

Polícia busca identificar testemunha de acidente com quatro mortos

As quatro vítimas eram crianças que voltavam da escola na área rural de Londrina

 Polícia busca identificar testemunha de acidente com quatro mortos

Foto: reprodução

A Polícia Civil busca identificar uma pessoa que estaria dentro da Kombi, além do motorista, que atropelou e matou quatro crianças no Norte do Paraná. O caso aconteceu em 14 de setembro, em uma estrada do distrito de São Luiz, área rural de Londrina.

De acordo com as investigações, no dia do atropelamento as quatro crianças estavam voltando da escola quando foram atingidas pelo veículo em alta velocidade.

O delegado responsável pelo caso, Antônio Cardoso, explica que o motorista chegou a confirmar que outra pessoa também estava dentro da Kombi, mas deixou o local antes da chegada da polícia.

O laudo da perícia apontou que o sol atrapalhou a visão do motorista da Kombi. Segundo o documento, o sol ‘cegou’ o condutor do veículo, de 73 anos, e dificultou a visibilidade da curva quando atropelou as quatro crianças. Essa também foi a versão do suspeito na delegacia de polícia.

Veja mais:

Porém, na avaliação do delegado Antônio Cardoso, o motorista pode ter assumido o risco do acidente, já que uma testemunha afirmou que ele estava em alta velocidade na via, além de evidências na dinâmica do atropelamento.

Por parte da Polícia Civil, o suspeito deve ser indiciado por homicídio, com dolo eventual, mas ainda cabe decisão do Ministério Público.

As vítimas foram identificadas como Kelly Máximo da Silva, de 6 anos; Kemelly da Silva, de 10 anos; Adrian Moraes Bueno, de 7 anos; e Vinícius Moraes Buenos, também de 7 anos. Os dois meninos da mesma idade eram irmãos gêmeos. No dia do atropelamento, o motorista foi preso em flagrante, mas alguns dias depois a Justiça aceitou o pedido da defesa para que ele responda pelo crime em liberdade provisória.

Avatar

Jessica de Holanda

Justiça determina afastamento de conselheiras tutelares em Morretes

Justiça determina afastamento de conselheiras tutelares em Morretes

Poder Judiciário entendeu que as conselheiras agiram de maneira irregular ao afastar crianças da mãe