Casos de síndromes respiratórias têm tendência de queda no Paraná, diz Fiocruz

 Casos de síndromes respiratórias têm tendência de queda no Paraná, diz Fiocruz

O Paraná está entre os sete estados que apresentam uma tendência de queda, em longo prazo, dos casos de síndromes respiratórias graves, como as que podem ser causadas pela gripe ou pela covid-19. Os demais estados da região – Santa Catariana e Rio Grande do Sul – também se encontram nessa situação, segundo a avaliação dos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz.

O boletim InfoGripe publicado nesta quinta-feira (2) ainda aponta que os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, que fazem divisa com o Paraná ao norte, registram tendência de crescimento. Os dados analisados fazem referência à semana epidemiológica 47, que compreende o período entre os dias 21 e 27 de novembro. De acordo com o boletim semanal InfoGripe, considerando a média nacional, os novos registros de síndromes respiratórias aumentaram, mas oscilaram dentro de um cenário de estabilidade, em todas as faixas-etárias abaixo de 60 anos. Os pesquisadores da Fiocruz chamam a atenção para o aumento mais expressivo de casos entre crianças de 0 a 9 anos, adolescentes de 10 a 19 anos e jovens adultos entre 20 e 29 anos.

Em relação aos jovens, o aumento mais expressivo pode ser explicado pelas características de deslocamento dessa faixa-etária. Formada essencialmente por estudantes e pela população economicamente ativa, esse grupo é o que percorre, em média, as maiores distâncias diárias. Além disso, é a faixa-etária predominante em setores da economia que gradualmente são retomados, sobretudo nas áreas do lazer e da cultura.

Considerando apenas a covid-19, os adolescentes foram os últimos convocados para a campanha de vacinação. No Brasil, a Anvisa autorizou o uso emergencial do imunizante da Pfizer para pessoas a partir de 12 anos. Não existe, por enquanto, nenhuma previsão para a vacinação de crianças contra o coronavírus.

Reportagem: Angelo Sfair

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