A alta procura por atendimento faz com que três hospitais particulares de Curitiba limitem o atendimento nos setores de urgência. No Hospital Pilar, quase toda a estrutura do pronto socorro está ocupada. Por lá, o atendimento é restrito.

O mesmo acontece com enfermarias e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). No Hospital Marcelino Champagnat, o Pronto Atendimento também atua com limitações e com leitos de UTI 100% ocupados. Em alguns momentos, conforme a unidade, o serviço atinge a capacidade máxima instalada e, por esse motivo, o atendimento fica restrito.

A situação também é considerada preocupante no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG). No local, o pronto atendimento adulto também está com restrição, priorizando pacientes com quadros clínicos mais graves. Na rede pública o cenário também é grave. Dos 9 hospitais que dispõe de leitos de UTI para pacientes com coronavírus, 6 estão com ocupação superior a 90%, um deles atingiu a lotação máxima. Na região metropolitana, todos os 4 hospitais que atendem a população pelo SUS tem as UTIs Covid-19 também com ocupação ultrapassando o índice de 90%.

Paralelo ao esgotamento da estrutura hospitalar, 1.208 pacientes aguardam na fila de espera por um leito SUS no Paraná. Apenas no aguardo de uma UTI são 633 pessoas. Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, existem 101 leitos de Unidades de Terapia Intensiva livres.