Curitibana é a primeira no Brasil a receber pâncreas artificial
Uma curitibana é a primeira pessoa no país a receber um aparelho que funciona como um pâncreas artificial. O procedimento foi realizado nesta segunda-feira (31) e vai ajudar a servidora pública, Larissa Strapasson, a controlar o diabetes tipo 1. O sistema foi aprovado pela Anvisa no início deste ano, o que viabilizou a compra. A servidora relata que o investimento foi em saúde e em qualidade de vida.
O pâncreas híbrido artificial custa cerca de vinte e quatro mil reais. A servidora gostaria que o equipamento estivesse fosse de amplo acesso à população diabética.
O pâncreas artificial funciona da seguinte maneira: um sistema fica ligado a um sensor que mede a glicemia do paciente. A informação é enviada via bluetooth para o aparelho que conta com um reservatório para a insulina. Assim, o dispositivo aplica a dosagem correta automaticamente, conforme explica o médico endocrinologista, André Vianna.
Todas as informações são monitoradas por um aplicativo de celular e os médicos podem ter acesso aos dados em tempo real. O médico destaca que o paciente que conta com o pâncreas artificial gasta menos tempo por dia para tomar decisões.
A Associação Diabetes Brasil pede que o Ministério da Saúde avalie a possibilidade de fornecer o aparelho por meio do Sistema Único de Saúde.
Reportagem: Larissa Biscaia