Pelo menos 13.700 novos casos de câncer de pele deverão ser registrados no Paraná até o final do ano que vem. O número é estimado pelo Instituto Nacional do Câncer, o INCA. Em todo o País, a média de novos diagnósticos chega a 180 mil ao ano. No chamado Dezembro Laranja, a Sociedade Brasileira de Dermatologia chama a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença. O tema da campanha deste ano é “se exponha, mas não se queime”, alertando para a exposição excessiva ao sol principalmente durante o verão.

Foi depois de trabalhar na rua por 12 anos e de ficar diariamente exposto ao sol que Carlos Coninski, de 63 anos, recebeu a ingrata notícia de que estava com câncer de pele. Por sorte era um dos tipos mais comuns e menos agressivo. Mesmo assim, ele diz que aprendeu a lição.

Existem vários tipos de câncer de pele, o mais frequente é o Carcinoma Basocelular. A dermatologista Luz Grohs explica que ele pode ser identificado como uma manchinha mais avermelhada e que constantemente sangra.

Existem alguns fatores de risco que podem favorecer o diagnóstico de câncer de pele. Entre eles estão o histórico familiar e os casos em que a pessoa tem muitas pintas espalhadas pelo corpo. As crianças também merecem atenção especial.

O diagnóstico precoce garante a eficácia do tratamento. Geralmente apenas a cirurgia para retirar a pinta e a pele afetada já é suficiente para a cura. Nos casos de melanomas mais agressivos, ai sim pode ser necessário além do procedimento cirúrgico a continuação do tratamento com quimioterapia e radioterapia.

Reportagem: Juliana Goss