A Unidade de Pronto Atendimento do Pinheirinho está reaberta. Após quase quatro meses, a população passa a contar novamente com os serviços de urgência e emergência 24 horas. Além das reformas na estrutura física, a unidade também passou por mudanças no sistema de atendimento à comunidade. Foi implantado um sistema chamado Circuito Diferenciado de Atendimento (CDA), que classifica os pacientes conforme o risco e gravidade do problema de saúde. De acordo com a secretária municipal de saúde Márcia Huçulak, o modelo já está em andamento no Hospital do Trabalhador e oferece bons resultados.

A UPA do Pinheirinho foi fechada em 4 de novembro do ano passado para renovação das instalações elétricas, hidráulicas e de gás. Foram investidos 450 mil reais na obra.  De acordo com o prefeito Rafael Greca a obra demorou mais do que o esperado por questões estruturais do prédio.

A UPA do Pinheirinho abrange uma região de 50 mil habitantes dos bairros Pinheirinho, Capão Raso, Portão, Novo Mundo, Fanny e Lindóia. São pelo menos 200 atendimentos por dia. Quando foi anunciada a reforma, em um primeiro momento, a prefeitura cogitou o fechamento do local para a construção de uma unidade de emergências psiquiátricas. A justificativa para a mudança era pela diminuição no volume de atendimentos no Pinheirinho após a abertura das UPAs do Tatuquara e da CIC. Mas após manifestações de servidores e da comunidade o município voltou atrás. De acordo com o prefeito Rafael Greca, para solucionar a lacuna dos atendimentos psiquiátricos um pronto atendimento está em construção no bairro Tatuquara e deve ser inaugurado até a metade do ano.

Hoje cerca de 60 pessoas com transtornos psiquiátricos procuram, por dia, as UPAs da capital. A intenção é concentram os serviços para este tipo de caso em um só local.

Reportagem: Alexandra Fernandes