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Mirian Gasparin
 Lojistas se preparam para a Black Friday

Foto: Freepik

Faltando exatamente 37 dias para a Black Friday, é muito importante que as empresas se preparem para esta data do calendário comercial que, este ano, promete ser bastante positiva. Pesquisas apontam que 95% dos consumidores brasileiros irão às compras na Black Friday, marcada para o dia 24 de novembro. Certamente, os consumidores deverão priorizar empresas que ofereçam a melhor experiência com o menor risco de erros. Portanto, é essencial, desde já, mapear os principais pontos de atenção e traçar planos para que o negócio não passe por apuros.

Eu conversei com consultores de varejo e pedi a eles que apontassem aos varejistas e prestadores de serviços o que pode ser feito para atrair clientes e proporcionar uma excelente experiência de compra, mantendo-se livre de riscos que possam prejudicar o faturamento.

Para vender mais na Black Friday, não basta abrir as portas e esperar que os clientes apareçam. Em primeiro lugar, é fundamental ter um plano bem estruturado, que contemple promoções, estratégias de comunicação e marketing e até instruções para atendimento e negociação de preços. Isso evitará erros como descontos desalinhados com a margem de lucro e a criação de ofertas pouco vantajosas.

Para fazer este planejamento, deve-se listar tudo o que deve ser realizado até a data da Black Friday, definindo prazos assertivos para cada demanda. Também não se pode esquecer de divulgar os serviços e produtos com antecedência, garantindo dessa forma que os clientes estejam conscientes das vantagens que serão oferecidas.

No caso específico de varejistas, é indispensável fazer o planejamento do estoque e da logística com antecedência, visando garantir uma boa reserva de produtos e o cumprimento dos prazos de entrega. 

Já para os negócios online, independentemente do setor, é fundamental analisar o quanto antes se o site está com as configurações adequadas e pronto para suportar picos de tráfego. Caso contrário, o alto volume de visitantes poderá derrubar o endereço, deixando os clientes insatisfeitos e as vendas não se concretizarão.

Felizmente, os consumidores hoje estão mais atentos a esse tipo de prática, que é muito danosa à reputação dos negócios.  Para preservar a imagem da empresa e a confiança dos clientes, a transparência deve ser prioridade. Os descontos devem ser genuínos, sem desrespeitar a margem de lucro, que é um dos pilares de sustentação do negócio. Os lojistas também não devem se esquecer que a Black Friday é sinônimo de preço menor e não de caridade.

Por fim, para que a Black Friday seja bem sucedida, é preciso um bom atendimento e que as empresas ofereçam várias formas de pagamento.

Mirian Gasparin

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