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Mirian Gasparin

O número de motos vendidas aumentou 24%

 Maior distribuidora de peças para motos da AL é paranaense

(Divulgação)

O mercado de motocicletas está crescendo ano após ano. Hoje, em todo o País, circulam mais de 30 milhões de motos. E só nos primeiros cinco meses do ano, o número de motos vendidas aumentou 24%, de acordo com dados da Fenabrave.

Com a expectativa de crescimento constante do setor para os próximos anos, a paranaense Laquila, que é a maior distribuidora de acessórios e peças para motos da América Latina, está comemorando 40 anos. Eu conversei com o gerente comercial da Laquila, Diego Gobetti, e ele me disse que quatro décadas atrás, o mercado era muito diferente, mas o fundador da empresa, o empresário uruguaio, Eduardo Trosman, já era um grande visionário e tinha um sonho audacioso de transformar com produtos inovadores o setor de peças e acessórios para motos.

E ele conseguiu atingir os seus objetivos, traçando caminhos estratégicos para trazer as tecnologias mais inovadoras do mercado de moto peças para o Brasil. Com um centro logístico de 15 mil metros quadrados, no município de Campina Grande do Sul e um centro de Distribuição em Pernambuco, a Laquila fornece 6 mil produtos para todos os tipos de motocicletas de diversas marcas. 98% das peças e acessórios são importados das nas melhores fábricas do mundo, que utilizam tecnologias inovadoras.

Além disso, a empresa trabalha com uma ampla gama de marcas, permitindo atender a grande parte da demanda de peças de reposição no mercado brasileiro. Entre elas destaca-se a TEXX, criada em 1999, que se tornou uma das marcas mais desejadas pelos motociclistas.

Ao trabalhar basicamente com peças e acessórios importados, a alta do dólar tem se refletido nos preços dos produtos vendidos pela empresa paranaense?

Eu também fiz essa pergunta ao gerente comercial da Laquila, e ele me explicou que, infelizmente, a alta do dólar teve que ser repassada aos produtos. Ele lembrou que em 2019, antes da pandemia, o dólar era cotado a R$ 2,60, tendo atingido a cotação máxima de R$ 5,72 em janeiro do ano passado. Outro impacto sentido pela distribuidora de peças e acessórios de motos foi o custo do frete marítimo. Antes da pandemia, o aluguel de um contêiner era US$ 2 mil, tendo chegado a US$ 10 mil. Com a normalidade do mercado, os preços dos fretes marítimos retornaram aos patamares anteriores.

Ainda segundo Diego Gobetti, mesmo com a alta do dólar, as peças e acessórios para motocicletas importados ainda ficam abaixo dos similares fabricados no Brasil.

Mirian Gasparin

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