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Mirian Gasparin

Negócios fitness continuam em alta em 2024.

 Setor de academias cresce acima do período pré-pandemia

Foto: Divulgação

Depois de atravessar um período muito difícil na pandemia, quando as academias tiveram que fechar suas portas, hoje, o setor vive bons momentos e o número de alunos não para de crescer.

Eu conversei com o empresário Richard Bilton, fundador da rede de academias Cia Athletica, e ele me disse que hoje, o número de frequentadores de academias no Brasil já está acima dos níveis registrados em 2019, ou seja, antes da pandemia.

Bilton me explicou que a pandemia de Covid-19 sacudiu a forma de viver das pessoas, independentemente da idade. A partir de então, as pessoas passaram a dar mais valor à sua saúde, e a prática de exercícios físicos acabou sendo uma das principais medidas adotadas para melhorar a qualidade de vida.

Vale destacar, que o Brasil tem o segundo maior mercado fitness do mundo, com mais de 30 mil academias ativas em todo o país. Hoje, o nosso País perde apenas para os Estados Unidos, que tem cerca de 40 mil academias em atividade.

Ainda quando se fala em negócio, seja no modelo tradicional ou de franquias, existem diversas opções quanto ao modelo de negócio, além de segmentos variados que atendem à demanda de cuidados com o corpo.

E quando se analisa o número de alunos que frequenta as academias, dá para sentir o potencial do setor. São mais de 8 milhões de brasileiros matriculados em algum estabelecimento do gênero.

O CEO da Cia Athletica me informou que antes da pandemia, a rede de academias contava com 25 mil alunos. Hoje são mais de 30 mil nas 16 unidades espalhadas por cinco regiões brasileiras e um total de 2 mil funcionários. Vale lembrar que a Cia Athletica foi a primeira academia instalada em um shopping center de Curitiba, o ParkShopping Barigui. A academia vai completar, em maio, 18 anos de atividades na capital paranaense.

Eu fiz essa pergunta ao empresário Richard Bilton e ele me disse que continua otimista, pois o mercado continuará crescendo, uma vez que cada vez mais pessoas estão investindo em melhorar a sua qualidade de vida, o que inclui frequentar uma academia.

Bilton me explicou que quando começou as atividades 39 anos atrás, tinha menos de 2% de público com mais de 60 anos. Hoje, este percentual oscila entre 8% e 10%. Em termos de população brasileira, 6% pagam para frequentar uma academia. Na avaliação do empresário, as academias de baixo custo deram a oportunidade para que mais pessoas passassem a frequentar uma academia. Ainda segundo ele, as pessoas começam frequentando as academias com um preço mais acessível, e à medida que vão melhorando os seus rendimentos, se transferem para estabelecimentos mais completos.

Eu perguntei ao empresário sobre o faturamento da rede de academias, e ele me informou que em 2023, a Cia Athletica faturou R$ 140 milhões. Para este ano, a previsão é de um crescimento de 10% nas receitas.

Mirian Gasparin

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