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Mirian Gasparin
 Bancos digitais são uma boa opção para pequenas empresas

Foto: way home studio – Freepik

As despesas com tarifas bancárias aparecem mensalmente no extrato de conta, mas muitas vezes acabam passando despercebidas.  Isso sem contar aqueles que nem conferem a movimentação da conta bancária, ficando satisfeitos só em olhar apenas o saldo.

No caso específico das micro e pequenas empresas, a situação é ainda pior. Pesquisas apontam que 45% dos micros e pequenos empresários desconhecem os valores das tarifas cobradas pelas instituições financeiras para a simples manutenção das contas. Em média, os valores mensais giram em torno de R$ 55 para Microempreendedores Individuais e R$ 100,00 para pequenas e microempresas. Uma forma muito simples das empresas economizarem este dinheiro é abrir uma conta digital, onde todas as movimentações são isentas da cobrança de tarifas, desde que realizadas através de meios eletrônicos ou aplicativos. Outra vantagem em relação aos grandes bancos tradicionais é a facilidade na abertura de conta, aprovação de cartão de crédito, entre outros benefícios.

Agora, depois da intervenção do Banco Central em várias instituições financeiras, décadas atrás, tem muito empresário que ainda questiona se os bancos digitais são seguros.  Pois bem, no Brasil, os bancos digitais precisam ser regulamentados pelo Banco Central e são frequentemente supervisionados. Isso significa que precisam adotar medidas de segurança para proteger os seus clientes.

Essas instituições financeiras também são obrigadas a zelar pela proteção de dados de seus correntistas, seguindo as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Recursos como biometria, reconhecimento facial, autenticação com o envio de documentos e selfies, tokens, notificações em tempo real sempre que uma transação é realizada, cartão virtual, criptografia e autenticação são alguns exemplos disso.

Mirian Gasparin

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