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Não adianta encher o mercado se os carros não podem ser recarregados com facilidade

 BYD precisa investir em postos de carregamento de baterias

Foto: reprodução

A BYD está pedindo esmola com o chapéu alheio. Em uma viagem que eu fiz de dois mil quilômetros com um carro elétrico, a maioria dos outros elétricos que encontrei pelo caminho foi da BYD e quase todos Dolphin, o modelo que a marca chinesa está colocando no Brasil em grande número ao preço de 150 mil reais. Está inundando o mercado com este automóvel de menor preço, mas até hoje não vi nenhum eletroposto de carregamento de batarias da BYD fora de suas concessionárias.

A maior rede de carregamento que encontrei pelo caminho foi da Volvo, com carregadores rápidos. Com isso, a Volvo se tornou a principal abastecedora de energia para os carros de sua concorrente chinesa. A marca sueca está pagando para pessoas andarem com modelos de outra marca.

A BYD está bem agressiva no Brasil e isso é bom. Vai fabricar carros por aqui, mas pelo jeito, neste momento está só pensando em vender e não em montar uma estrutura consistente para atender seus clientes. No Brasil falta uma legislação que obrigue o importador de carro elétrico a também investir em postos de carregamento de baterias. Não adianta encher o mercado se os carros não podem ser recarregados com facilidade.

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Antonio Carlos da Silva para a BandNews FM.

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