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Mirian Gasparin

Faturamento do setor deve chegar a R$ 9 bilhões este ano.

 Mercado de bebidas energéticas cresce em ritmo acelerado

Foto: Freepik

O mercado de bebidas energéticas vem crescendo em ritmo acelerado desde o início da pandemia e deve manter-se em alta nos próximos anos, com um crescimento anual de 12%, segundo estimativas da Euromonitor. Este ano, o mercado brasileiro de energéticos deve faturar, R$ 9 bilhões, devendo chegar a R$ 22 bilhões em 2027.

Eu conversei com a diretora Comercial e de Marketing da Baly, Dayane Titon Cardoso, e ela me explicou que durante o isolamento da Covid-19, ocorreram diversas mudanças, especialmente entre os jovens, que aumentaram a frequência e a quantidade do consumo de bebidas energéticas. Outros consumidores, que se sentiam cansados e esgotados em decorrência da pandemia, passaram a consumir energéticos e continuam até hoje. Também a crescente conscientização sobre estilos de vida ativos levou os consumidores preocupados com a saúde a trocarem os refrigerantes pelas bebidas energéticas, além é claro do consumo pelos praticantes dos mais variados tipos de esportes.

A Baly, que tem fábrica em Tubarão no estado de Santa Catarina, é a terceira marca de energético mais vendida no Brasil quando se fala em embalagem pet de dois litros. No Paraná é a mais comercializada neste segmento. Em 2023, a indústria catarinense deverá fechar o ano com uma produção de 120 milhões de litros de energéticos.

A diretora Comercial e de Marketing da Baly me explicou que a visão pioneira e o compromisso com a inovação são os pilares do sucesso da marca. A empresa que tem hoje 16 anos de trajetória, cresceu 17 vezes nos últimos quatro anos. Os números expressivos de crescimento foram alcançados diante de falhas da concorrência. É que devido à falta de abastecimento de energéticos saborizados na pandemia, a Baly lançou novos sabores com preços acessíveis, além de aumentar a produção de álcool em gel, para suprir a grande demanda.

A sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente são preocupações da

Baly. Aliás, a indústria preocupada com o destino final das embalagens pet, desenvolveu uma bandeja feita de material reciclado da própria garrafa. Entidades parceiras recolhem mais de 50 toneladas por mês do produto, tanto da empresa quanto das recicladoras; processam o plástico e produzem a bandeja que é 100% de material reciclado. O novo produto serve ainda para o uso no dia a dia, como decoração e divisórias de organização.  Essa iniciativa demonstra o compromisso da marca em minimizar o impacto ambiental.

Mirian Gasparin

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