Colunistas // Mirian Gasparin

Embora representem menos de 1% da população economicamente ativa do Brasil, os ricos e super-ricos, que ganham acima de 160 salários mínimos por mês, têm proporcionado que o mercado de luxo registre crescimentos expressivos e constantes, passando inume às crises.

Nos últimos cinco anos, por exemplo, o segmento de luxo brasileiro cresceu 18%, segundo aponta a pesquisa da Bain & Company.  A previsão é que até 2030, haja uma expansão entre 6% e 8% ao ano, quando as vendas devem chegar a R$ 133 bilhões.

E é apostando neste desempenho positivo, e na cidade que apresenta o sexto maior número de consumidores de alto valor agregado do País, que a Breton, referência em mobiliário de alto padrão, há mais de 57 anos, está inaugurando, hoje, em Curitiba, a sua primeira unidade permanente e a vigésima no país. A intenção da marca é oferecer aos moradores da capital paranaense, qualidade, sofisticação e brasilidade.

A loja de Curitiba, localizada no bairro Batel, numa área de 800 metros quadrados, é uma franquia, comandada por uma empresa familiar, assim como a holding Breton, dirigida pelos empresários Ricardo e Bruna Fernandes, que também são proprietários de franquias em Santa Catarina.

O CEO da Breton, André Rivkind, considera Curitiba um ambiente estratégico, economicamente interessante e com um público relevante voltado para o design de interiores.

Já na avaliação do franqueado, Ricardo Fernandes, a primeira unidade da Breton no Paraná não representa apenas sofisticação, mas também o compromisso em oferecer aos moradores uma experiência única de mobiliário de alto padrão.

Vale destacar que no ano passado, a empresa cresceu cerca de 10% e a expectativa para 2024 é superar esse percentual, tendo em vista a expansão nacional e internacional de lojas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário, a Abimovel, o setor moveleiro do Brasil está entre os que mais têm certificações que comprovam práticas de sustentabilidade em seus processos. Só para se ter uma ideia, nada menos do  que 98% das empresas exportadoras têm algum tipo de certificação, condição fundamental para quem deseja exportar. Além disso, o setor também faz parte do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, seguindo seu Guia de Sustentabilidade.

Quando se fala em vendas de móveis e utensílios domésticos de luxo, as vendas chegaram a quase R$ 300 bilhões, em 2022, que são os últimos números disponíveis. 

Em 2022, o setor moveleiro nacional exportou produtos para 162 países. Foram mais de 21 milhões de peças, que resultaram numa receita de US$ 830 milhões.