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Mirian Gasparin

Avanço da tecnologia favorece a quebra de paradigmas

 Negócios devem quebrar paradigmas para crescer

Foto: divulgação

Quebrar paradigmas numa empresa, independentemente do seu setor, pode fazer a diferença, quando o objetivo é crescer. E isso acontece porque essa quebra abrirá novos caminhos, certamente mais promissores e alinhados eticamente, além de fazer com que todas as pessoas envolvidas com o negócio, possam crescer.

Mas, antes de qualquer coisa, é preciso compreender e conceituar o que é uma quebra de paradigma. Numa empresa, por exemplo, quebrar paradigmas é dar uma chance ao novo e não permitir que exista uma única forma, imutável, de fazer alguma coisa. Ou seja, é como diz o velho ditado: quem quer um resultado diferente, não pode repetir a mesma coisa sempre.

A quebra de paradigmas numa empresa também pode trazer novas e promissoras formas de resolver problemasAfinal, os colaboradores terão mais liberdade para pensar sobre soluções e formas de lidar com as mais diversas situações cotidianas. Logo, os métodos antigos e até autoritários vão deixando de existir, dando espaço para uma atuação mais livre.

Vivemos em um mundo dinâmico, com necessidades e soluções que se transformam a todo momento. Sendo assim, quebrar paradigmas é fundamental para a sobrevivência e o sucesso dasempresas. Você pode citar alguns exemplos recentes de empresas que quebraram paradigmas e conseguiram bons resultados?

Os constantes avanços da tecnologia têm favorecido a quebra de paradigmas nas empresas. Esse é o caso da empresa Uber, que promoveu uma transformação no transporte, possibilitando a interação de motoristas e passageiros por meio de aplicativo. Outro exemplo, vem da Airbnb.

Agora, é preciso ter em mente que estar no topo hoje, não garante sucesso no futuro. Daí a necessidade de acompanhar as inovações e se atualizar. Vejamos o caso da Kodak, que focou nas fotografias impressas, apostando que demoraria tempo para as fotos digitais terem boa qualidade e preço acessível. Ignorar a rapidez das transformações fez com que a empresa atirasse no seu próprio pé.

Da mesma forma, marcas de relógios de pulso tiveram um grande declínio, já que as pessoas estão utilizando cada vez mais o celular para conferir as horas.

Diante dessas reflexões eu termino a coluna de hoje com uma pergunta aos empresários paranaenses: vocês estão prontos para adaptar-se às constantes transformações e descobrir novas maneiras de serem bem-sucedidos? Caso contrário, a sobrevivência dos seus negócios certamente estará ameaçada.

Ouça a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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