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Mirian Gasparin

Mercado de bolsas e mochilas registra crescimento.

 Indústria paranaense de bolsas completa 50 anos de atividades

Foto: Divulgação Danka

O mercado de bolsas, mochilas e acessórios vem crescendo nos dois últimos anos, depois de ter passado por sérias dificuldades no período da pandemia e sofrer com a forte concorrência dos produtos importados da China.

Atualmente, incentivada pela evolução tecnológica e de consumo, a produção de bolsas e mochilas está aumentando, acompanhada das inovações em formas, materiais, cores e tamanhos. Para se ter uma ideia, somente o mercado corporativo do Brasil consome cerca de R$ 5 milhões de mochilas por ano.

E superando todos os planos econômicos e desafios do mercado, a paranaense Danka, que é uma das maiores indústrias de mochilas, bolsas e acessórios do Brasil está completando 50 anos.

A indústria que iniciou sua trajetória em 1974 como uma modesta fábrica de cortinas de banheiro e capas para eletrodomésticos e botijões de gás em Curitiba, passou por uma grande evolução. A trajetória traz muitas curiosidades, como a mudança de foco de produção de acordo com a demanda do mercado até se tornar uma das maiores indústrias de bolsas do Brasil, com clientes como Grupo Boticário, Lenovo, JBS/Seara e Cacau Show. Atualmente, são mais de 300 colaboradores diretos e indiretos, com produção anual de mais de três milhões e meio de peças costuradas, entre mochilas, bolsas térmicas, nécessaires, entre outras. Há pouco mais de 10 anos, a indústria fez um reposicionamento estratégico, focando no desenvolvimento de projetos especiais de altos volumes com grandes empresas. Foi então criada uma linha de produtos, que podem ser personalizados depois de prontos. Esse movimento deu origem em 2017 à Neodanka, uma nova marca de mochilas corporativas personalizadas para atender empresas de todos os portes em todo o Brasil.

Com a pandemia, a Danka optou por intensificar o atendimento a grandes clientes dos segmentos de cosméticos, alimentos e laboratórios, que buscavam grande escala e alta qualidade nos produtos. Mas isso só foi possível, segundo admite o sócio e diretor de novos negócios, o empresário Marco Antonio Zanona, devido à capacitação da equipe, estrutura e confiabilidade do negócio.

E a previsão para os próximos anos é promissora. Com uma das maiores e mais modernas estruturas fabris do setor no Brasil, a Danka continuará investindo em matérias-primas e processos inovadores, como os produtos termomoldados, além de uma equipe específica para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Tudo isso combinado com pessoas, máquinas de corte e de costura eletrônicas para produtividade e automação dos processos. 

Mirian Gasparin

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